Silas Brasileiro foi o presidente da Comissão Especial criada na Câmara dos Deputados para debater o tema e proporcionar melhoria no projeto de lei. “Isso é gratificante para nós da Comissão, foi um projeto amplamente discutido aqui na CAPADR. Tivemos a honra de ser presidente da Comissão Especial que se criou para discussão do tema e estamos colhendo estes frutos, esse resultado. Isso torna o Brasil expoente máximo na exportação de produtos alimentícios para o mundo”.

O deputado lembrou ainda que há intensa participação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que atua em parceria com alguma outras empresas, citando exemplo da Monsanto, que produz sementes geneticamente modificadas, trazendo um aporte de U$1,1 bilhão de dólares de resultado para a empresa.

Para Silas, o sucesso da lei só foi possível pela condução séria do processo legislativo. “Foi fruto de uma discussão feita na base da razão, ciência, sem nenhuma emoção, buscando efetivamente o que é melhor para a produção nacional”.

“Foi muito importante esse encontro. Os deputados da Comissão sentiram a seriedade e a capacidade do indicado, Wagner Rossi. A escolha do presidente Lula foi a melhor possível, já que suceder Reinhold Stephanes é uma responsabilidade grande, visto que o ex-ministro criou um marco na gestão do Ministério da Agricultura. Temos a certeza que o ministro Wagner Rossi dará andamento ao legado deixado por Stephanes”, analisou Silas Brasileiro.

Dentre os assuntos tratados na reunião estavam os Índices de Produtividade, o novo Código Ambiental Brasileiro e a política de renda para o produtor rural.

Abelardo Lupion afirmou ainda que Silas representa uma grande força no setor do agronegócio por já ter sido Ministro Interino, Secretário Executivo e Secretário de Estado de Agricultura de Minas, garantindo assim a experiência necessária para a análise dos projetos da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados.  

Contando com a presença da Senadora Kátia Abreu, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (CAPADR) inaugurou nesta quarta-feira, 07 de abril, um painel de cotações em tempo real de produtos agrícolas brasileiros. O sistema ficará à disposição na sala da CAPADR e foi cedido através de parceria entre a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

O painel ficaria no plenário da CAPADR, mas um dilema foi criado pelo deputado Nazareno Fontelles que se mostrou contrário à exposição dos números durante as reuniões. O deputado se disse constrangido e avaliou que o painel tiraria a atenção dos espectadores e dos deputados do andamento das sessões. Nazareno chegou a indagar à mesa da Comissão a legalidade do uso do instrumento de informação, de acordo com o Regimento Interno da Câmara.

O presidente da CAPADR, Abelardo Lupion, ponderou dizendo que o painel irá proporcionar informação fundamental para o dia a dia dos parlamentares da Comissão. Lupion afirmou que consultou a mesa da Câmara dos Deputados, o que foi confirmado pelo deputado Nelson Marquezelli, integrante da mesa diretora da Casa, mas propôs que a tela fique exposta na sala da Comissão de Agricultura. Segundo o presidente, mesmo não sendo a opinião da maioria, acataria o pedido do deputado Nazareno para evitar qualquer tipo de constrangimento.

O deputado Silas Brasileiro parabenizou a senadora Kátia Abreu e o presidente Lupion pela iniciativa. “Esse painel da um toque de inovação e modernidade à Comissão. Somente o agronegócio café gera mais de 8,4 milhões de empregos e as cotações divulgadas comprovam como os preços dos produtos agrícolas estão aviltados”.

A senadora Kátia Abreu afirmou que não houve intenção de se gerar propaganda comercial para a CNA ao propor a instalação do painel. A ideia, segundo a senadora é divulgar não só a informação dos preços dos produtos, mas tornar conhecidos seus altos custos.

Abelardo Lupion finalizou dizendo que a Comissão de Agricultura está à disposição de todo o setor produtivo para que mais parcerias sejam firmadas para exposições de produtos agrícolas regionais.   

Para Silas, o PAA é um dos programas mais interessantes do governo. “É um sistema que gera uma cadeia importante de renda para o agricultor familiar. Ele investe no produtor rural ao passo que atua também como projeto social, já que repassa os alimentos para confecção da merenda escolar. Esses quase 210 mil reais serão de grande valia para Patrocínio e região. Vamos continuar solicitando ao Estado e à União este tipo de aporte financeiro para nosso município”.

A compra de produtos da agricultura familiar para alimentação escolar foi instituída em junho de 2009 pela Lei 11.947 do Ministério de Educação e Cultura (MEC). A nova legislação determina que 30% dos recursos da merenda escolar sejam aplicados em produtos da agricultura familiar